Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) aponta um aumento de 6,7% na mortalidade infantil em período de transição de prefeitos e secretários. A redução no número de consultas pré-natais com gestantes é considerada a principal causa, com menor acompanhamento sobre as condições do bebê na gravidez.
A alta rotatividade de gestores é um problema histórico da saúde pública, mesmo após as eleições. Dados do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) mostraram que entre 2021 e 2023, 40% das cidades paulistas trocaram de gestores. Enquanto a maioria delas teve apenas uma troca, há casos em que um município chegou a mudar 8 vezes.