Segundo uma pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), toda vez que acontece a transição de governos municipais, há interrupções no acompanhamento de pré-natal e queda nas consultas de crianças nas unidades de saúde. Isso impacta diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que costumam aumentar 6,7% em anos eleitorais.
De acordo com o IPES, geralmente há demissões de profissionais da saúde durante a transição sob justificativa de “contenção de gastos do orçamento do município”, que não pode ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, quando médicos, enfermeiros e agentes comunitários deixam seus cargos, os tratamentos em curso são prejudicados e até casos graves podem ficar em espera.