O Guia de Políticas de Saúde – Rastreando fatores de risco na Atenção Primária oferece orientações abrangentes para gestores, profissionais de saúde, acadêmicos e demais atores interessados em qualificar o cuidado através do olhar ampliado para fatores de risco, tanto na clínica quanto no território. Neste guia, você vai encontrar:
O DESAFIO
Estimativas atribuem às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), cerca de 74% do total de óbitos no mundo (WHO, 2023). Reduzir a prevalência dos Fatores de Risco (FR) para essas doenças a partir da Atenção Primária à Saúde (APS) é garantir vidas e comunidades mais saudáveis, além de um sistema de saúde eficiente desde a porta de entrada. Contudo, dimensionar a população que apresenta fatores de risco para DM e HAS é um problema para a maior parte das equipes de saúde no Brasil, já que muitos usuários com fatores de risco não frequentam os serviços de saúde. Mesmo aqueles que frequentam, tendem a não reportar essas condições em consultas, seja pelo estigma ou pela falta de conhecimento sobre a importância que esses fatores possuem no desenvolvimento de condições de saúde mais graves. As equipes de saúde, por sua vez, não costumam focar no rastreamento e identificação dos fatores de risco de toda a população, dificultando a sua identificação e acompanhamento.
O IEPS TESTOU
Nesta 2ª edição do Guia de Políticas de Saúde compartilhamos a experiência de implementação do projeto InovAPS no município de Sobral, no Ceará. O projeto é uma iniciativa do IEPS, em parceria com a Umane, e é desenvolvido em três etapas: o Inova Rastreio, o Inova Manejo e o Inova Prevenção. O foco deste guia será na primeira etapa, dedicada ao rastreio e identificação dos usuários do SUS com fatores de risco para as DCNT.
CODIFICANDO A ESTRATÉGIA
Nesta seção, apresentamos elementos-chaves e um conjunto detalhado de ações para que profissionais, equipes e gestores de todo o país interessados em melhorar o acompanhamento de fatores de risco no território possam planejar e implementar ações com esta finalidade. Também apresentamos alguns desafios que podem ser enfrentados, considerando as singularidades de cada território.
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Como citar
Instituto de Estudos para Políticas de Saúde & Umane. (2024). Rastreando fatores de risco na Atenção Primária. Guia de Políticas de Saúde v. 2. Rio de Janeiro: Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.