Neste vídeo do Pergunte a um Pesquisador, do Nexo Políticas Públicas, Fabro Steibel, diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS), explica como a regulação pode afetar a inteligência artificial no setor da saúde.
“Os dados da saúde são muito preciosos por dois motivos principais: primeiro porque eles pertencem a alguém, eles pertencem a nós, então esses dados tem que ser muito bem protegidos. Por outro lado, esses dados têm que ser muito bem usados. Há um custo ao se produzir esse dado, e esse dado tem que voltar em serviços para nós.
Então, onde é que devemos usar o dado da saúde? Naquilo que retorna mais benefícios para o cidadão, principalmente quando estamos falando de saúde pública. Qual é uma das formas de gerar um resultado exponencial? O uso de inteligência artificial. Então, qual deve ser o rumo que se deve pensar para a inteligência artificial? Primeiro, precisamos usá-la para aumentar o acesso das pessoas à saúde, aumentar o acesso à direitos. Segundo, não podemos descuidar da privacidade porque esses dados pertencem a alguém”, disse.