Quando plataformas virtuais se tornam um problema de saúde pública?
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As tecnologias digitais assumiram um papel central no funcionamento do mundo, transformando a maneira como produzimos, armazenamos e compartilhamos informações.

Se antes o principal desafio era democratizar o acesso a essas ferramentas diante das desigualdades sociais que excluem parte da população de áreas essenciais como economia, educação e saúde, o debate atual concentra-se em como equilibrar a rápida digitalização com um uso saudável, seguro e ético dessas tecnologias.

No contexto da saúde digital — ou da saúde na era digital —, as plataformas online exercem um duplo papel. De um lado, ampliam o acesso à informação, serviços de saúde e promoção do bem-estar. De outro, quando mal projetadas representam riscos significativos.

Mesmo aplicações desenvolvidas para monitorar condições de saúde ou incentivar hábitos saudáveis podem ter impactos negativos ao adotarem práticas de design que estimulam o uso excessivo, como notificações constantes, metas irreais ou recompensas artificiais. Tais práticas favorecem a dependência e efeitos adversos, incluindo ansiedade, estresse, distúrbios do sono e prejuízos à saúde mental.

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