O Brasil é o país que mais coleta dados do setor de Saúde, especialmente por contar com o Sistema Único de Saúde (SUS) e a base de informações DATASUS. No entanto, o atraso na digitalização das instituições, principalmente em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, e a falta de interoperabilidade fazem com que não seja possível reunir esses materiais e transformá-los em conhecimento, impactando na promoção de melhorias para o setor como um todo. Essa análise foi feita por especialistas em tecnologia na saúde, que participaram do “Anahp ao Vivo” sobre “A ampliação do uso de dados para a tomada de decisões em saúde”.
Para Rudi Rocha, professor associado da FGV-EAESP e diretor de pesquisa do IEPS, os sistemas de informações que temos no Brasil são impressionantes. “No DATASUS temos mais de 600 sistemas de informação, de cada nascimento, cada óbito, cada hospitalização, cada procedimento ambulatorial no SUS, nos últimos 10-20 anos. Estamos falando de base de dados de bilhões de observações publicamente abertas. Então, por um lado, temos no sistema brasileiro público algo que não existe em nenhum lugar do mundo, que é a integração de estatísticas coordenada pelo Ministério da Saúde. Por outro lado, nosso sistema privado é avançado, mas ainda muito fragmentado”.
Assista ao debate completo no site da Associação Nacional dos Hospitais Privados