Enquanto, em uma parte do mundo, a reabertura está começando, após períodos de bloqueio, no Brasil a epidemia de COVID-19 está no seu pior momento. Em 19 de maio, o país contabilizou oficialmente 260 mil casos positivos, mais que a Itália e um pouco menos que a Espanha. Quase 18.000 morreram, com a maior mortalidade diária registrada fora dos Estados Unidos. E o pico é esperado apenas em junho. Todos os estudiosos estão preocupados. Para o Imperial College London, o Brasil é o país com a maior taxa de infecção do mundo, com um índice de 2,8. Isso significa que cada pessoa infectada infecta em média outras 2,8 pessoas. A Universidade de Washington prevê que entre agora e agosto os mortos podem chegar a 193.000.
“Os seus recursos são muito limitados e o sistema sofre de subfinanciamento crônico”, explica Miguel Lago, diretor executivo do Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS). “O Brasil investe o equivalente a 4% do PIB em saúde, em comparação com 8% a 10% de países como França e Alemanha, que têm sistemas comparáveis”.
Leia a reportagem completa, em francês, no site do jornal “Le Monde”.
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