Identificar os mortos por COVID-19 é mais complicado do que parece. O principal problema por trás da contagem é que muitos dos números oficiais sobre a pandemia incluem apenas vítimas que foram diagnosticadas com COVID-19 antes de sua morte, deixando de fora os mortos que nunca foram testados.
Isso estaria acontecendo em nações como o Brasil. Até esta sexta-feira, 17 de abril, no país ocorreram 1.952 mortes e mais de 28 mil casos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. No entanto, vários especialistas brasileiros têm garantido que há subnotificação do número de mortes.
Miguel Lago, diretor executivo do Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS) afirma que algumas mortes foram registradas como suspeitas de COVID-19 e não foram confirmadas: “Há problemas de transparência”, acrescenta.