A recessão teve consequências mais nefastas que o aumento do desemprego. Estudo inédito mostrou que 31.415 pessoas de 15 anos ou mais tiveram a morte relacionada aos efeitos da crise econômica.
Rudi Rocha, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e coordenador de pesquisa do Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS), fundado recentemente pelo ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, afirma que, por causa da recessão, houve restrição fiscal, o que piora o acesso e a qualidade dos serviços de saúde, principalmente para doenças que envolvem tratamentos mais complexos, como câncer: