Ao longo dos últimos três anos, emendas parlamentares tiveram um peso maior nos recursos destinados a investimentos na Saúde. As verbas, que são indicações de parlamentares ao Orçamento da União, representaram 50,4% do dinheiro gasto na área em 2022. Ou seja, de cada R$ 2, R$ 1 foi enviado para atender a demanda de um deputado ou senador. A conta inclui também as chamadas emendas de relator, base do “orçamento secreto”, usada pelo governo de Jair Bolsonaro para contemplar aliados em troca de votos no Congresso. O mecanismo foi extinto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro.