Os escândalos das negociações para compras de vacinas, se comprovados, serão a primeira evidência concreta da existência de nova classe dirigente
Vacinas contra a Covid-19, Brasília-DF, 29/07/2021 Foto: Myke Sena/MS
Vacinas contra a Covid-19, Brasília-DF, 29/07/2021 Foto: Myke Sena/MS

A CPI deu uma guinada antes mesmo do recesso. Em especial focando nas suspeitas de atravessamento e enriquecimento ilícito nas compras de vacinas contra a COVID-19. Os depoentes compartilham uma característica: são, em sua maioria, militares. Não é uma simples coincidência: militares vêm ocupando cargos comissionados no Ministério da Saúde desde a queda do ministro Luiz Henrique Mandetta. Postos-chave de segundo e terceiro escalões, antes ocupados por técnicos civis, foram substituídos por militares. No lugar de quem entendia de saúde foram colocados servidores preparados para outras funções.

Leia o artigo completo do diretor executivo do IEPS, Miguel Lago, na coluna “A hora da ciência na CPI”, no site do jornal “O Globo”