Após a interrupção do financiamento federal dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), em 2019, houve uma redução de 17,2% no número de equipes NASF e de vínculos profissionais de “saúde mental” e das “demais categorias”, em 27% e 23,5%, respectivamente. É isso que mostra o artigo “Como evoluiu o número de vínculos profissionais NASF após o fim do incentivo financeiro federal ao programa?”, publicado no periódico APS em Revista e assinado em coautoria por pesquisadores do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e do Ministério da Saúde. A publicação é uma adaptação da Nota Técnica n. 31, lançada em setembro pelo IEPS.
A pesquisa aponta que, entre 2018 e 2022, o número de equipes do NASF recuou progressivamente, com uma queda acumulada de 17,2%, ou de 4,34 para 3,61 equipes para cada 100 mil habitantes cobertos por equipes de saúde da família (eSF). O número de vínculos profissionais também esteve em queda nesse período, impactando a ampliação da força de trabalho multidisciplinar na Atenção Primária à Saúde (APS). Segundo a pesquisa, em 2018, o número de vínculos de profissionais de saúde mental era de 7,5 para cada 100 mil habitantes cobertos pelas eSF. Em 2022 foi de 5,5, uma redução de 27% no quadriênio analisado, por exemplo.
O artigo foi assinado por Victor Nobre e Julia Pereira, assistente e analista de Relações Institucionais do IEPS, respectivamente, Matías Mrejen pesquisador do IEPS, Renato Tasca, consultor sênior do IEPS, e Olivia Medeiros, coordenadora de Ações Interprofissionais (Programa eMulti) da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS).
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