O futuro do SUS
Foto: Luci Sallum/PMC
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No debate sobre a reforma ministerial, a saúde tem sido tratada como um dos temas mais relevantes pela possibilidade de deixar uma marca importante do governo junto à população. Por certo, há, no curto prazo, uma forte demanda por serviços públicos de saúde que precisa ser atendida. No entanto, é preciso ter um olhar de longo prazo. A melhoria da prestação dos serviços de saúde, sabe-se, é um processo contínuo e que ultrapassa, necessariamente, vários governos.

O desafio, portanto, é assegurar que decisões e ações tomadas hoje garantam, ao longo do tempo, o direito à saúde, conforme estabelecido na Constituição brasileira.

Ora, tomar decisões e implementá-las na administração pública é uma questão complexa e envolve interesses diversos, que se materializam em uma disputa na sociedade por suas políticas e orçamentos.

Para garantir os interesses dos usuários do SUS nessa disputa, as políticas de saúde devem ter o apoio da população e, em particular, de atores sociais com capacidade de interferir na sua formulação e implementação. No caso da saúde, a construção desse apoio passa, necessariamente, pelo desenvolvimento de três competências fundamentais para a gestão do SUS: a liderança política do Ministério da Saúde, a qualificação na gestão dos recursos e a mobilização social.+

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