A CPI caminha para o seu encerramento. O relatório deve ser entregue na próxima semana, em cerimônia com familiares de vítimas da COVID-19. O documento trará as inúmeras evidências da responsabilidade do presidente da República pela morte de mais de 600 mil brasileiros.
Por essa razão, não é incomum escutarmos os seguintes termos para qualificar a condução da pandemia: desastrada, incompetente, descaso… Como se não houvesse um sujeito, ou como se o sujeito ligado a toda essa tragédia fosse totalmente passivo. Ora, Bolsonaro é um sujeito ativo. Não se trata, então, de um destino trágico, de uma fatalidade. Trata-se do resultado de uma escolha abominável.