O Observatório da Regionalização divulgou, neste mês, 17 diagnósticos com um panorama dos fluxos de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) entre as macrorregiões de saúde do estado de São Paulo. Os documentos apresentam um diagnóstico do desempenho das Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS) paulistas na oferta de serviços, e tem o objetivo de auxiliar no planejamento estratégico, na execução e no monitoramento do processo de regionalização no estado. O observatório é uma realização do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) em parceria com a Secretaria da Saúde do Governo do Estado de São Paulo e apoio do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) e da Umane.
Os diagnósticos analisam os fluxos assistenciais entre RRAS em diferentes níveis, considerando: o uso de serviços ambulatoriais especializados, de serviços hospitalares e a relação entre a oferta de serviços da Atenção Primária em Saúde (APS) e as internações por causas sensíveis à APS.
Os diagnósticos também consideram dois recortes geográficos, o inter-regional, que possibilita a comparação entre diferentes RRAS, e o intrarregional, que possibilita a análise dos fluxos entre os municípios e microrregiões de uma mesma RRAS. Com esse recorte é possível avaliar a efetividade de cada região na prestação dos serviços de saúde e os deslocamentos realizados pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em busca de consultas, exames, internações e outros procedimentos.
Os dados possibilitam análises qualificadas sobre a situação de saúde do estado de São Paulo e viabilizam a tomada de decisão dos gestores públicos a partir de evidências.
Observatório da Regionalização
O Observatório da Regionalização é uma das iniciativas do IEPS em prol do debate e aprimoramento da regionalização da saúde brasileira. O projeto pretende auxiliar o planejamento, execução e monitoramento do processo de regionalização de São Paulo, garantindo inteligência analítica e ampliando a capacidade de coordenação da saúde. A iniciativa é desenvolvida pela Diretoria de Políticas Públicas do IEPS e pela Secretaria da Saúde do Governo do Estado de São Paulo, pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP) e pela Umane.
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