Com a explosão de casos de ômicron e de gripe influenza, prontos-socorros e unidade de saúde que já operavam além do limite viram a situação piorar ainda mais com o aumento da demanda e o afastamento de funcionários contaminados. A demora no atendimento tem gerado revolta na população e aumentado os casos de violência contra profissionais de saúde. Os relatos vêm de todo o país e afetam, principalmente, médicos e pessoal da enfermagem da APS (Atenção Primária à Saúde) e dos pronto-atendimentos.
Segundo Rudi Rocha, diretor de pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), cabe à gestão cuidar diretamente da segurança e responder de maneira efetiva, jurídica e criminalmente, a ofensas e agressões, mas também falta treinamento aos profissionais da saúde e de outras áreas que dão suporte, como o pessoal da segurança e do almoxarifado, para lidar com essas situações de violência.
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