Onde há proteção social, recessões não aumentam a mortalidade por impacto do coronavírus
Espera em hospital. Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde
Espera em hospital. Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde
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Doutor em economia e professor da Fundação Getúlio Vargas, Rudi Rocha é um dos autores do estudo que avaliou o impacto da recessão econômica de 2014 a 2016 no índice de mortalidade dos brasileiros. O trabalho, publicado na revista científica inglesa The Lancet em novembro, demonstra que, nas áreas onde havia bom investimento em saúde e assistência, não foi registrada elevação. Por isso, considera fundamental que os governos ajam rápido para prevenir possíveis efeitos negativos de uma recessão pós-COVID-19.

“Podemos equilibrar as medidas para conter a curva da doença. Precisamos rapidamente aumentar e melhorar os gastos em saúde e assistência social, para que o efeito econômico do isolamento não seja negativo para as pessoas”. 

Leia a entrevista completa com o diretor de pesquisa do IEPS, Rudi Rocha, no site da “Gaúcha/Zero Hora”