A CPI deu uma guinada antes mesmo do recesso. Em especial focando nas suspeitas de atravessamento e enriquecimento ilícito nas compras de vacinas contra a COVID-19. Os depoentes compartilham uma característica: são, em sua maioria, militares. Não é uma simples coincidência: militares vêm ocupando cargos comissionados no Ministério da Saúde desde a queda do ministro Luiz Henrique Mandetta. Postos-chave de segundo e terceiro escalões, antes ocupados por técnicos civis, foram substituídos por militares. No lugar de quem entendia de saúde foram colocados servidores preparados para outras funções.