Durante muito tempo a saúde mental de crianças e adolescentes foi negligenciada pelas políticas públicas. De acordo com os pesquisadores Cristina Ventura e Pedro Delgado, apenas na virada para o século 21 estabeleceram-se condições para a proposição de políticas de saúde mental para crianças e adolescentes.
Antes disso, “as questões do sofrimento mental ficavam encobertas por uma agenda construída para superar os danos da pobreza e do abandono voltada à formação de cidadãos socialmente adequados e economicamente produtivos”.