Um relatório produzido por três entidades da sociedade civil mostra que, no ano passado, 2.195 pessoas foram internadas em hospitais públicos da região amazônica com problemas respiratórios decorrentes da fumaça das queimadas. Intitulado “O Ar é Insuportável”, o documento foi apresentado na reunião virtual das frentes parlamentares Ambientalista e de Defesa dos Povos Indígenas na Câmara dos Deputados e revela que as consequências das queimadas para a saúde atingem principalmente crianças, idosos, gestantes e quem tem doenças pulmonares ou cardíacas pré-existentes.
“A gente está sobrecarregando o sistema em um ano no qual assistimos ao colapso hospitalar completo. São internações absolutamente evitáveis, a gente sabe que combatendo as queimadas pode-se evitar essas hospitalizações”, disse Miguel Lago, diretor executivo do IEPS