A saúde privada no Brasil está no centro de um intenso debate, ao mesmo tempo técnico e repleto de interesses políticos e comerciais, o que dificulta a compreensão do que está em jogo. O que chega à opinião pública são planos de saúde alegando desequilíbrios financeiros. Chegam também reajustes altos e recorrentes nas mensalidades e rompimentos unilaterais de contratos, o que reforça a impressão de que passamos por uma grave crise. Mas quais seriam seus fundamentos? As evidências indicam que o setor passa por grandes mudanças e enfrenta uma turbulência conjuntural, não uma crise estrutural – ainda.