É preciso afirmar a dimensão coletiva no debate sobre saúde mental
Foto: Karina Zambrana – ASCOM/MS
Foto: Karina Zambrana – ASCOM/MS
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Ainda que atravessado por muitos tabus, o tema da saúde mental está sendo muito mais debatido em nossa sociedade, sobretudo depois de termos vivenciado os efeitos da pandemia de coronavírus. Mas nos cabe questionar sob que prisma ele tem sido abordado. Trata-se de uma temática cada dia mais capturada pelo viés do diagnóstico, da identificação de algum transtorno, e pautada a partir da doença, que desconsidera as singularidades de cada pessoa e os seus contextos.

Não dá pra falar em saúde mental sem falar em direitos humanos e condições sociais básicas. O cuidado em saúde mental, por essa perspectiva, passa necessariamente por pensarmos também nas injustiças sociais, nas relações de trabalho cada vez mais fragilizadas, na maneira como nos relacionamos com as minorias e com as populações vulnerabilizadas, no modelo de educação que priorizamos, na situação econômica e política do país, ou seja, em todos os aspectos que incidem diretamente na vida das pessoas.

Leia o artigo completo no blog Saúde em Público, uma parceria do IEPS com a Folha de S. Paulo