“Para gerar debate”. Foi assim que, na terça-feira, o auditor Alexandre Marques esquivou-se de qualquer responsabilidade sobre o documento que indicava sobrenotificação em casos e óbitos decorrentes da COVID-19, citado pelo presidente da República como sendo um relatório oficial do Tribunal de Contas da União (TCU). Não há frase mais ilustrativa da estratégia bolsonarista nesta CPI da Pandemia. “Gerar debate” onde já existem evidências. Deslegitimar dados científicos e autoridades, e usando para isso as próprias instituições governamentais.

Leia o artigo completo do diretor executivo do IEPS, Miguel Lago, na coluna “A hora da ciência na CPI”, no site do jornal “O Globo”