A chegada do outono abre a temporada de maior incidência de vírus respiratórios no Brasil e coincide, neste ano, com o fim do isolamento social e a flexibilização do uso de máscaras. Após a baixa exposição da população aos vírus em 2020 e 2021, justamente por conta do confinamento e das medidas protetivas, a mudança de estação deixa a comunidade médica e da saúde em alerta.

Foram as baixas taxas de imunização que permitiram o ressurgimento do sarampo no país, por exemplo, em 2018 e o surto ocorrido em 2019, com mais de 20 mil casos. Um levantamento feito a pedido do GLOBO pela pesquisadora de políticas públicas Marina Bozzetto, da Universidade de São Paulo (USP), com dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), mostra que em 2021 a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) teve cobertura de 71,5%, abaixo da meta de 95% necessária para imunidade coletiva. A segunda dose e a dose única da tetraviral, que inclui ainda a varicela (catapora), atingiram somente 56%.

Em 2020, a cobertura da primeira dose ficou em 79%, segundo dados do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS).

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