Desde o início da CPI da COVID-19, esta coluna tem apontado para um grande risco, que infelizmente se confirma a cada semana que passa: o uso da comissão, por parte de alguns senadores, como uma forma de diminuir a autoridade da ciência. Ao invés do que parecia ser um de seus propósitos, o de complementar a ciência, ela pode estar paradoxalmente contribuindo para a criação de uma realidade paralela que se contrapõe à ciência. A CPI corre o risco de tornar-se um espaço de legitimação para sofismos e paralogismos — discursos que apesar de parecerem verdadeiros são, na realidade, falsos.

Leia o artigo completo do diretor executivo do IEPS, Miguel Lago, na coluna “A hora da ciência na CPI”, no site do jornal “O Globo”