Não é de hoje que as políticas de saúde mental vêm sofrendo com a fragilização de direitos, normas e avanços conquistados com a Reforma Psiquiátrica, que teve como marco a Lei nº 10.216/2001, responsável pelo fechamento gradual de manicômios e hospícios que proliferavam país afora. Ao longo das últimas décadas, o fenômeno das Comunidades Terapêuticas vêm se alastrando pelo país. Ou seja: entidades privadas, que oferecem internação para pessoas com transtornos decorrentes do uso de drogas ou outros fatores, sem cumprir os princípios da Saúde Mental, estão crescendo e se beneficiando do orçamento público.
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Políticas de saúde mental de crianças e adolescentes
Ouça o texto Durante muito tempo a saúde mental de crianças e adolescentes foi negligenciada pelas políticas públicas. De acordo com os pesquisadores Cristina Ventura e Pedro Delgado, apenas na virada para o século 21 estabeleceram-se condições para a proposição de políticas de saúde mental para crianças e adolescentes. Antes disso, “as questões do sofrimento […]