As desigualdades sociais e econômicas entre as regiões do Brasil foram mais decisivas na disseminação da COVID-19 e no aumento do número de mortes do que a faixa etária da população mais atingida e a presença de doenças crônicas – como ocorreu em diversos países da Europa.
“No Brasil, múltiplas camadas de vulnerabilidade e risco se sobrepõem e são amplificadas pelas desigualdades estruturais existentes para produzir resultados piores nas regiões mais vulneráveis do ponto de vista socioeconômico”, escreveram os pesquisadores do IEPS.