O Sistema Único de Saúde (SUS) é a única alternativa de suporte médico para grande parte da população negra no Brasil. No entanto, lacunas de atendimento ainda impedem que o serviço seja equânime e de qualidade para quem mais depende do SUS. O resultado é uma mortalidade maior entre negros, em comparação aos brancos no País, e exacerbada pela pandemia de Covid-19.
Com o objetivo debater a desigualdade social e racial no acesso à saúde de qualidade, o tema da quinta edição do “Diálogos IEPS” foi “Pandemia, participação social e políticas para a saúde da população negra no Brasil”.
A Covid é a doença; a pandemia é outra história, em que há acesso a recursos que são diferentes e determinados pela questão étnica e racial
Luana Araújo
O papel do IEPS, como entidade da sociedade civil, nesse debate é considerar as especificidades e as demandas da população negra em estudos que abordam o aprimoramento da gestão e da formulação de políticas públicas para a saúde. Em 2022, o IEPS vai ter uma Cátedra de pesquisa voltada para estudos em demografia e saúde da população negra, em parceria com o Instituto Çarê.
Professora titular da UEFS e coordenadora do GT Racismo e Saúde da ABRASCO
Professora da UFRB e membra do GT Racismo e Saúde da ABRASCO
Médica infectologista pela UFRJ e consultora no Hospital Albert Einstein
Coordenadora de Programas do IEPS