A escassez de profissionais de saúde e a falta de uma política de recursos humanos viraram alguns dos maiores gargalos no enfrentamento da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, e já é um dos fatores responsáveis pelo colapso do atendimento em algumas regiões do país.
“Todo mundo só fala de respirador e hospital de campanha e depois acha que contrata o profissional na esquina”, diz Mario Dal Poz, professor do Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
O estudo revela que se a taxa de infectados pela COVID-19 passar de 10% da população em seis meses a partir da primeira infecção, só o Distrito Federal teria condição de manter atendimento nas UTIs. A taxa de contaminação hoje no Brasil é estimada em 4%.