Diagnóstico IEPS, Umane e Cactus: o que o próximo presidente deve fazer para fortalecer as políticas públicas em saúde mental

O Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e a Umane, com apoio temático do Instituto Cactus, lançaram hoje (09/09), em formato virtual, o Diagnóstico sobre Saúde Mental no Brasil, que integra a Agenda Mais SUS: Evidências e Caminhos para Fortalecer a Saúde Pública no Brasil, projeto que reúne dados, evidências e propostas inéditas com o objetivo de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).  O documento foi divulgado durante a 9ª edição do Diálogos IEPS, que abordou os impactos do cenário eleitoral turbulento e polarizado na saúde mental dos brasileiros, o atual contexto das políticas de saúde mental no país e os caminhos para solucionar os problemas e gargalos do setor.

O objetivo do documento é contribuir com o debate público eleitoral e subsidiar a próxima gestão do Governo Federal a partir da caracterização de alguns dos principais desafios enfrentados pela saúde pública no Brasil. O material faz um resgate histórico das políticas de saúde mental no país, abordando as consequências das mudanças recentes e  do retorno do modelo centrado nas internações psiquiátricas e na institucionalização do cuidado. 

O documento também aborda a importância da Atenção Primária a Saúde (APS) no cuidado, relacionando determinantes sociais como raça, ciclo de vida, sexo e/ou gênero, e destacando desigualdades no acesso ao serviço. Traz também informações acerca do financiamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e da infra-estrutura disponível.

Coletânea Mais SUS em Evidências

Ao todo, cinco diagnósticos e uma publicação de propostas analisam e apontam rumos para o futuro da Saúde Pública brasileira. O material deve contribuir para que tomadoras(es) de decisão, parlamentares, gestoras(es) públicas(os) e candidatas(os) às Eleições 2022 possam utilizar evidências como subsídio para o aprimoramento do SUS, de seus planos de governo e propostas legislativas.

O projeto tem também o apoio do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa/USP), Impulso Gov, Instituto Veredas, Vital Strategies e outras instituições, atendendo a critérios de viabilidade técnica e política, a partir de dados científicos, que envolveram 72 especialistas em Saúde Pública.