INTRODUÇÃO – Esta nota técnica complementa a sequência de estudos anteriores ao quantificar o déficit de leitos adultos em UTI, sob diferentes cenários, e dimensionar os custos do investimento em novos leitos. Ou seja, dada a necessidade de alterar a escala da infraestrutura, buscamos estimar quantos leitos de UTI são necessários e o respectivo custo deste investimento sob diferentes cenários. Importante mencionar que, em última instância, como existe muita incerteza quanto ao cenário de disseminação que de fato se realizará, não pretendemos com esta análise afirmar números absolutos de leitos e investimentos que de fato serão necessários por região, mas sim mapear a escassez relativa entre regiões e identificar prioridades na alocação de recursos.
Para tanto, partimos de projeções para taxas de ocupação com base em metodologia similar à empregada em notas anteriores, mas refinamos a gama de cenários à luz de novas evidências sobre a evolução da doença. Em particular, avaliamos cenários para diferentes taxas de infecção, tempo de disseminação, durações de hospitalizações em UTI e sob a hipótese de redução em hospitalizações eletivas ou por outras causas concorrentes. Reportamos então o déficit de leitos de UTI em cada cenário, por macrorregião de saúde. Com base no déficit projetado e em estimativas de custo por unidade de equipamento, calculamos qual seria o custo total deste investimento em novos leitos de UTI.
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