O complexo: O SUS bate à porta
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Em um sobradinho numa travessa da Vila Ema, em São Paulo, há um pequeno pátio ladrilhado na frente e uma garagem com um carro popular. É uma construção muito comum nos bairros de classe média baixa das capitais brasileiras. No sobradinho, moram quatro pessoas: Mariana Alline Fernandez Silva, de 28 anos, seu marido, o contador Rafael Menegasso, três anos mais velho, o filho do casal, Miguel, de 1 ano, e Maria Del Carmen Fernandez, a avó materna de Mariana, de 92 anos. A situação da família Fernandez Silva é, também, muito comum no país inteiro: eles não têm plano de saúde privado e são parte dos 150 milhões de brasileiros que dependem integralmente do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Na infância e no início da juventude, Mariana Silva chegou a ter plano de saúde. Era dependente do convênio de sua mãe, funcionária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Nessa época, a família recorria aos serviços do SUS somente para vacinações ou casos de emergência. Em 2017, Silva conseguiu um emprego de auxiliar de enfermagem num hospital privado e passou a ter um novo plano de saúde. Mas, quando deixou o emprego, em 2019, tornou-se, pela primeira vez na vida, inteiramente dependente do SUS.

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