O Banco Central introduziu recentemente o open banking, um sistema aberto pelo qual correntistas podem compartilhar suas informações com diferentes instituições financeiras. À luz dessa experiência, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem defendido a criação de um “open health” na saúde, com dois pilares: um repositório de dados assistenciais e de saúde de todos os brasileiros, coletados a partir de um prontuário eletrônico; e um “cadastro positivo da saúde”, com dados financeiros sobre os beneficiários de planos. Em tese, este segundo pilar permitiria mais competição entre seguradoras e melhores condições contratuais para beneficiários. Não é bem assim.
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Políticas de saúde mental de crianças e adolescentes
Ouça o texto Durante muito tempo a saúde mental de crianças e adolescentes foi negligenciada pelas políticas públicas. De acordo com os pesquisadores Cristina Ventura e Pedro Delgado, apenas na virada para o século 21 estabeleceram-se condições para a proposição de políticas de saúde mental para crianças e adolescentes. Antes disso, “as questões do sofrimento […]