Se com a pandemia do coronavírus observamos números crescentes da imunização contra a COVID-19, a situação é oposta com enfermidades que já têm vacinas bem estabelecidas há anos e poderiam não correr o risco de retornarem. O combate à poliomielite é um exemplo da perigosa queda da cobertura vacinal ao redor do país.

Segundo o panorama do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), com dados do Tabnet/Datasus, divulgado em maio deste ano, em 2015, 98,3% estavam protegidos contra a doença. Já em 2020, este número caiu para 75,9%. O levantamento ainda evidencia que as taxas brasileiras de cobertura vacinal não superaram 80% no ano passado.

“A percepção de baixo risco por conta do enorme declínio na prevalência e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis e o aumento da preocupação com a segurança e confiabilidade das vacinas têm levado a uma redução na cobertura vacinal e ao ressurgimento de surtos de doenças como o sarampo”, aponta o documento da IEPS.

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