Em recente editorial, a revista científica Cadernos de Saúde Pública defendeu enfaticamente o uso dos recortes raciais nas pesquisas e publicações em saúde. Um dos motivos, destacou: porque há implicações antirracistas.
A contundente argumentação segue o caminho de outras publicações internacionais da área das ciências biomédicas, como o Journal of the American Medical Association. O movimento dessas revistas dá-se em virtude de que surgiram questionamentos, por parte de negacionistas, sobre a pertinência dos conceitos de raça e racismo nas análises da saúde. Negacionismo esse, aliás, que se alastra por diversas esferas da vida social contemporânea.
![Políticas de saúde mental de crianças e adolescentes 2 Políticas de saúde mental de crianças e adolescentes](https://ieps.org.br/wp-content/uploads/2024/07/crianca-adolescente-mauro-vieira-MDS-1024x683.jpg)
IEPS na Mídia
Políticas de saúde mental de crianças e adolescentes
Ouça o texto Durante muito tempo a saúde mental de crianças e adolescentes foi negligenciada pelas políticas públicas. De acordo com os pesquisadores Cristina Ventura e Pedro Delgado, apenas na virada para o século 21 estabeleceram-se condições para a proposição de políticas de saúde mental para crianças e adolescentes. Antes disso, “as questões do sofrimento […]