Sistemas de saúde do mundo são postos à prova pela COVID-19
Leitos de UTI respiratória no Hospital da Criança. Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF
Leitos de UTI respiratória no Hospital da Criança. Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF

A pandemia demorou a chegar à América Latina e foi no Brasil que foi registrado o primeiro caso. O Brasil possui um sistema de saúde universal e, na Constituição de 1988, isso é consagrado como um direito e um dever do Estado. Assim, nos últimos 30 anos, o Estado desenvolveu um sistema público de saúde muito amplo, que tem garantido o acesso universal às políticas de saúde. É o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que possui um sistema de saúde gratuito para todos os seus cidadãos. No entanto, Miguel Lago, diretor do Instituto de Estudos de Políticas de Saúde (IEPS), explica ao jornal “La Tercera”, que isso não é o bastante contra a COVID-19:

“Os serviços de saúde não são distribuídos da mesma forma em todo o território. As vacinas estão muito bem distribuídas em todo o território nacional. Se pensarmos na atenção primária, temos o maior programa de atenção primária do mundo, cobrindo mais de 60% da população. Mas quando a gente vê a internação, as coisas ficam complicadas. É aí que temos o maior problema, porque temos um déficit muito grande de infraestrutura hospitalar, que pode ser verificado em que 56% da população brasileira vivem em territórios onde não existe o que se considera o mínimo necessário de leitos de UTI”.

Leia a reportagem completa, em espanhol, no site do jornal “La Tercera”