No Livro A Democracia Equilibrista, Gabriela Lotta e Pedro Abramovay analisam um conjunto de reformas desenhadas e implementadas pelo governo federal entre 2002 e 2016 para entender o que pode determinar a efetividade das políticas públicas do Brasil. A tese do livro é clara: o Estado é mais capaz de dar respostas à altura de seus cidadãos quando o processo de formulação de iniciativas públicas consegue equilibrar-se entre dimensões que por vezes se tensionam. Primeiro, a política, aqui representada pelas contradições entre os interesses de um conjunto diverso de atores políticos e da sociedade civil. Segundo, a técnica, representada pela evidência científica e pela capacidade das burocracias de ampliar sua habilidade de prover programas e serviços para a população.
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