A Nota Técnica n.42 analisa como se dá a exposição a fatores ambientais adversos por raça/cor nas regiões metropolitanas brasileiras entre 2010 e 2022. Os resultados mostram que comparando setores com população inteiramente preta versus inteiramente branca, há uma diferença média de exposição à poluição de 3,6μg/m3 de PM2,5, o que representa uma exposição 38,3% maior. Entre setores com população inteiramente preta e inteiramente branca, a diferença média é de cerca de 2 dias mensais com exposição a temperaturas elevadas – praticamente o dobro em termos relativos. A pesquisa também aponta que setores censitários com população inteiramente preta possuem, em média, 60 pontos percentuais a menos de cobertura vegetal densa em comparação aos setores com população inteiramente branca.
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Como citar
Falcão, L., Cabrine, G., Santos, M., Capobianco, M. C., Peçanha, V., Borges, B. (2025). Racismo ambiental e saúde urbana: poluição, calor extremo e arborização nas Regiões Metropolitanas. Nota Técnica n. 41. São Paulo: Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.