O Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), por meio da Cátedra Çarê-IEPS, participou do seminário Observatório de Saúde da População Negra: Perspectivas para uma Construção Coletiva, realizado na última semana, entre os dias 16 e 17 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento teve o objetivo de estabelecer o marco conceitual e estrutural do Observatório, criado para fortalecer a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), e foi realizado no contexto da ação “Saúde sem Racismo”, uma iniciativa da Assessoria de Equidade Racial do Ministério da Saúde, em uma parceria com a Fiocruz, e que conta com o apoio da Cátedra Çarê-IEPS no eixo de Avaliação e Monitoramento da PNSIPN.
Rony Coelho, pesquisador do IEPS e integrante da Cátedra Çarê-IEPS, representou o instituto, ao lado de Manuel Mahoche, estagiário de doutorado do IEPS, e enfatizou a importância das discussões realizadas no seminário. “O evento foi muito importante e foi avaliado como muito positivo por todos os participantes – pessoas de todo o Brasil representando diversos segmentos da sociedade como movimentos sociais, gestores e pesquisadores. É uma grande honra para a Cátedra fazer parte desta construção coletiva que pode, realmente, impactar as políticas públicas de saúde para a população negra no nosso país”, afirmou Coelho.
O seminário foi promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pelo Ministério da Saúde e contou com a participação de autoridades, gestores, pesquisadores, usuários, profissionais da saúde e representantes da sociedade civil e de movimentos sociais, que debateram de forma participativa caminhos para subsidiar a efetivação da PNSIPN.
A dinâmica do evento foi organizada em oficinas temáticas nas quais os participantes se organizaram em Grupos de Trabalho e foram responsáveis por elaborar proposições para a estruturação do Observatório. As propostas foram apresentadas em plenária e servirão como base para discussão sobre questões como o conceito de saúde para a população negra e os caminhos para o monitoramento da PNSIPN.