Sem acesso a tratamentos, famílias indígenas enfrentam surto de sarna no Maranhão
Foto: Arquivo pessoal/Gelson Guajajara
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Taynara tem apenas oito meses de idade. Há pelo menos metade desse tempo, ela convive com pequenas erupções na pele, coceira intensa e ferimentos constantes por todo o corpo. Fábio Timbira, pai da menina e liderança indígena da aldeia Esperança, no Território Indígena (T.I) Geralda Toco Preto, diz que o problema é comum às crianças das T.I.s do município de Itaipava do Grajaú, no interior do Maranhão. “A gente só sabe que é sarna porque algumas pessoas daqui, incluindo eu e minha filha, conseguimos ir ao centro de Itaipava e mostrar ao médico. Acho que a essa altura todo mundo da aldeia, criança e adulto, já esteve ou está com isso”, diz.

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