Agenda Saúde na Cidade
Imagem: divulgação “Saúde na cidade”.
Imagem: divulgação “Saúde na cidade”.

A partir do diálogo com gestores, especialistas e profissionais de saúde de todo país construímos 10 propostas para responder aos principais desafios da Atenção Básica e contribuir com a definição de políticas públicas em saúde mais resolutivas:

  1. Tornar a Atenção Básica mais resolutiva;
  2. Melhorar a regulação de saúde para acabar com as filas;
  3. Aumentar a cobertura da Atenção Básica;
  4. Realizar a contratação de insumos e prestadores orientada a resultados;
  5. Organizar carteiras de serviços, medicamentos e práticas dos profissionais da saúde;
  6. Treinar, capacitar e motivar a força de trabalho da saúde;
  7. Construir uma estratégia de monitoramento efetiva;
  8. Criar capacidade epidemiológica para enfrentar as principais causas de morbidade;
  9. Garantia de equidade no acesso à saúde e cocriar o sistema com o usuário;
  10. Instituir política de promoção de saúde.

Na primeira fase de elaboração, foram conduzidas entrevistas com acadêmicos e uma revisão de literatura sobre o tema, que gerou uma árvore de problemas da saúde pública municipal brasileira. A partir de grupos focais, essa árvore de problemas foi validada e refinada por especialistas, gestores e profissionais da ponta. E, por fim, foi elaborado um diagnóstico final sob três óticas: quais doenças mais matam os brasileiros, quais são os principais desafios da gestão municipal da saúde e como responder a emergências como a COVID-19.

A Agenda concentra consensos programáticos na formulação de políticas públicas e prioriza implementação, ações e indicadores de resultado, por meio deum passo a passo prático para lideranças e profissionais de secretarias de saúde, apresentando casos de sucesso a nível nacional e os desafios políticos e administrativos que os gestores poderão encontrar.

Nossas propostas respondem aos desafios de saúde pública em 3 dimensões:

  • Perfil de mortalidade: Como atuar sobre as principais causas de morbidade e mortalidade da população brasileira.
  • Gestão de sistemas de saúde: Iniciativas para reduzir as vulnerabilidades do sistema no nível da gestão.
  • Resiliência a pandemias e outras emergências sanitárias: Como atuar a partir dos aprendizados adquiridos no enfrentamento da COVID-19 pela gestão municipal.

Os principais desafios da saúde municipal identificados foram:

  • O Brasil possui, simultaneamente, altos níveis de mortalidade de doenças infecciosas, não comunicáveis e causas externas;
  • No Brasil, a atenção básica é pouco resolutiva, resultando no agravamento dos problemas de saúde da população e em uma série de óbitos e doenças que poderiam ser prevenidos;
  • A pandemia deflagrou a necessidade de construção de capacidade epidemiológica, de resposta rápida nos processos de compras e contratualizações e na capacidade de mobilização da atenção básica nos processos de testagem e rastreamento de contatos.

Para saber mais, visite: https://saudenacidade.org/