A partir do diálogo com gestores, especialistas e profissionais de saúde de todo país construímos 10 propostas para responder aos principais desafios da Atenção Básica e contribuir com a definição de políticas públicas em saúde mais resolutivas:
- Tornar a Atenção Básica mais resolutiva;
- Melhorar a regulação de saúde para acabar com as filas;
- Aumentar a cobertura da Atenção Básica;
- Realizar a contratação de insumos e prestadores orientada a resultados;
- Organizar carteiras de serviços, medicamentos e práticas dos profissionais da saúde;
- Treinar, capacitar e motivar a força de trabalho da saúde;
- Construir uma estratégia de monitoramento efetiva;
- Criar capacidade epidemiológica para enfrentar as principais causas de morbidade;
- Garantia de equidade no acesso à saúde e cocriar o sistema com o usuário;
- Instituir política de promoção de saúde.
Na primeira fase de elaboração, foram conduzidas entrevistas com acadêmicos e uma revisão de literatura sobre o tema, que gerou uma árvore de problemas da saúde pública municipal brasileira. A partir de grupos focais, essa árvore de problemas foi validada e refinada por especialistas, gestores e profissionais da ponta. E, por fim, foi elaborado um diagnóstico final sob três óticas: quais doenças mais matam os brasileiros, quais são os principais desafios da gestão municipal da saúde e como responder a emergências como a COVID-19.
A Agenda concentra consensos programáticos na formulação de políticas públicas e prioriza implementação, ações e indicadores de resultado, por meio deum passo a passo prático para lideranças e profissionais de secretarias de saúde, apresentando casos de sucesso a nível nacional e os desafios políticos e administrativos que os gestores poderão encontrar.
Nossas propostas respondem aos desafios de saúde pública em 3 dimensões:
- Perfil de mortalidade: Como atuar sobre as principais causas de morbidade e mortalidade da população brasileira.
- Gestão de sistemas de saúde: Iniciativas para reduzir as vulnerabilidades do sistema no nível da gestão.
- Resiliência a pandemias e outras emergências sanitárias: Como atuar a partir dos aprendizados adquiridos no enfrentamento da COVID-19 pela gestão municipal.
Os principais desafios da saúde municipal identificados foram:
- O Brasil possui, simultaneamente, altos níveis de mortalidade de doenças infecciosas, não comunicáveis e causas externas;
- No Brasil, a atenção básica é pouco resolutiva, resultando no agravamento dos problemas de saúde da população e em uma série de óbitos e doenças que poderiam ser prevenidos;
- A pandemia deflagrou a necessidade de construção de capacidade epidemiológica, de resposta rápida nos processos de compras e contratualizações e na capacidade de mobilização da atenção básica nos processos de testagem e rastreamento de contatos.
Para saber mais, visite: https://saudenacidade.org/